As religiões defendem seus principios acima de tudo. Elas não dão espaço para opiniões contrarias e isso é uma forma de não respeitar a liberdade de expressão, sendo então uma forma de exclusão.
As religiões são contra diversas decisões, mesmo estas sendo mais sensatas.
A religião deve ser mais flexível, sem esquecer de seus princípios.
Falta respeito a todos. Nós devemos ser racionais independente de religião.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Cazuza - Ideologia
Ideologia
Cazuza
Composição: Cazuza / Frejat
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...
Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do "Grand Monde"...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Pra nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Pra viver...
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver..
Ideologia!
Pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...
Cazuza
Composição: Cazuza / Frejat
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...
Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do "Grand Monde"...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Pra nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Pra viver...
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver..
Ideologia!
Pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...
Ideologia na concepção de Marx
A análise de Marx sobre a ideologia em geral, tem como objetivo um pensamento historicamente determinado: o dos pensadores alemães posteriores a Hegel.
Marx não separa a produção das idéias e as condições sociais e históricas nas quais são produzidas (tal separação é o que caracteriza a ideologia);
Para entendermos as críticas de Marx precisamos ter presente o tipo de pensamento determinado que pressupõe a filosofia de Hegel.
Marx procura distinguir o tipo de ideologia que produzem:
Os franceses: a ideologia é sobretudo política e jurídica;
Os ingleses: é sobretudo econômica.
As formas ou modalidades da ideologia em geral, e da ideologia burguesa em geral, encontram-se determinadas pelas condições sociais particulares em que se encontram os diferentes pensadores burgueses.
Marx dirige críticas aos ideólogos alemães.
Toda ideologia se reduz ou a uma concepção distorcida da história dos homens, ou a uma abstração completa dela.
Marx concebe a história como um conhecimento dialético e materialista da realidade social. Entre as várias fontes dessa concepção encontra-se a filosofia hegeliana.
Marx não separa a produção das idéias e as condições sociais e históricas nas quais são produzidas (tal separação é o que caracteriza a ideologia);
Para entendermos as críticas de Marx precisamos ter presente o tipo de pensamento determinado que pressupõe a filosofia de Hegel.
Marx procura distinguir o tipo de ideologia que produzem:
Os franceses: a ideologia é sobretudo política e jurídica;
Os ingleses: é sobretudo econômica.
As formas ou modalidades da ideologia em geral, e da ideologia burguesa em geral, encontram-se determinadas pelas condições sociais particulares em que se encontram os diferentes pensadores burgueses.
Marx dirige críticas aos ideólogos alemães.
Toda ideologia se reduz ou a uma concepção distorcida da história dos homens, ou a uma abstração completa dela.
Marx concebe a história como um conhecimento dialético e materialista da realidade social. Entre as várias fontes dessa concepção encontra-se a filosofia hegeliana.
Qual a relação entre ideologia e verdade?
Uma ideologia, seja ela qual for, rege-se por um princípio limitador da inteligência: aprisiona o pensamento e o discernimento humanos a um padrão que determina de que forma se compreende o que é objectivo. Em suma, omite todo o sentido de “bom senso” na prática da soberania das sociedades, como se o querer esquematizado pudesse sobrepor-se à verdade das coisas.
Hoje os partidos são escolas profissionais refugiadas nestas ideologias. Estruturas de cunha, amiguismo, arrivismo e garantia de emprego e poder de alguns. O sistema democrático que servem é o campo que abriram a todos os jogos que dominam, perante claques mais ou menos entusiasmadas conforme o decorrer dos desafios. É ideologia organizada em sistema empresarial, que promete boas partidas e enche jornais com as contratações.
No fim, a ideologia é hoje um pretexto das sociedades complexas, ditas livres e dos direitos fundamentais garantidos, para a existência legal da competição pelo poder. E isto levanta um problema fundamental, de cuja resposta dependemos em grande escala para garantir o futuro: o poder é um direito a ser disputado ou um dever a ser herdado?
Dir-me-ão que a direita compreende melhor, nos seus trâmites estatutários e programáticos, toda a lógica que repudia o poder popular. Ou seja, reconhece que o poder político e de Estado é mais a quem deve do que a quem quer. Mas daí surge outra questão, mais complexa e difícil de debater, que se prende com as várias direitas que se assumem neste espectro e o reclamam.
Primeiro porque o liberalismo se rege pelo princípio da meritocracia burguesa. Segundo porque as ideologias autoritárias da direita legitimam o poder num culto do chefe, na divinização da personalidade e na crença em algo que morre com o seu autor. Salvo raríssimas excepções de circunstância motivadas pelo decorrer dos factos históricos, como no caso do Estado Novo e de Salazar, é esta a verdade da autoridade da direita presa à cartilha da ideologia.
Mas é obvio que a direita e a esquerda não são correntes a um mesmo objectivo humano, distinguindo-se apenas na forma. É manifestamente abstruso colocar a apreciação na suposta “boa vontade” dos indivíduos que querem fazer valer qualquer visão do mundo. Em última análise, impor essa visão seria limitador de uma Liberdade maior, esta sim um direito. As direitas têm em grande parte partículas de Bem Comum. As esquerdas substituem-nas pelo bem da ideologia e do Estado porque todos são, teoricamente, o Estado.
O assunto é em mais profundo do que o que aqui tento explanar, mas na prática tudo se resume à defesa, ou não, da não imposição de algo que não seja a Verdade. E o que as ideologias fazem é construir as suas próprias ilusões de manipulação ao sabor de uma vontade, tantas vezes desligada de qualquer sentido de realidade ou fruto de uma leitura parcial do fluxo da história.
Ora, a Verdade não se constrói, nem manipula ou detém. A Verdade cumpre-se no que ela tem de imutável porque eterna. Chama-nos a todos para conhece-la pelo reconhecimento, independentemente do querer transitório e efémero dos indivíduos. A ideologia não serve esta Verdade na mesma medida em que a Verdade não é ideológica. E é por isso que, sem medo de apreciações erradas, me nego ser de direita, de esquerda, de centro ou de qualquer outra posição de hemiciclo. Sou do que, na melhor forma temporal de cumprir e fazer cumprir o eterno passa o testemunho do poder que é dever.
Porque o poder só se torna direito se construirmos a sua função e o seu objectivo. É dever na medida em que reconhece ser deposito de algo que nos é exterior, mas no qual somos convidados a participar como executores.
Também na direita há violação do princípio deste reconhecimento.
Hoje os partidos são escolas profissionais refugiadas nestas ideologias. Estruturas de cunha, amiguismo, arrivismo e garantia de emprego e poder de alguns. O sistema democrático que servem é o campo que abriram a todos os jogos que dominam, perante claques mais ou menos entusiasmadas conforme o decorrer dos desafios. É ideologia organizada em sistema empresarial, que promete boas partidas e enche jornais com as contratações.
No fim, a ideologia é hoje um pretexto das sociedades complexas, ditas livres e dos direitos fundamentais garantidos, para a existência legal da competição pelo poder. E isto levanta um problema fundamental, de cuja resposta dependemos em grande escala para garantir o futuro: o poder é um direito a ser disputado ou um dever a ser herdado?
Dir-me-ão que a direita compreende melhor, nos seus trâmites estatutários e programáticos, toda a lógica que repudia o poder popular. Ou seja, reconhece que o poder político e de Estado é mais a quem deve do que a quem quer. Mas daí surge outra questão, mais complexa e difícil de debater, que se prende com as várias direitas que se assumem neste espectro e o reclamam.
Primeiro porque o liberalismo se rege pelo princípio da meritocracia burguesa. Segundo porque as ideologias autoritárias da direita legitimam o poder num culto do chefe, na divinização da personalidade e na crença em algo que morre com o seu autor. Salvo raríssimas excepções de circunstância motivadas pelo decorrer dos factos históricos, como no caso do Estado Novo e de Salazar, é esta a verdade da autoridade da direita presa à cartilha da ideologia.
Mas é obvio que a direita e a esquerda não são correntes a um mesmo objectivo humano, distinguindo-se apenas na forma. É manifestamente abstruso colocar a apreciação na suposta “boa vontade” dos indivíduos que querem fazer valer qualquer visão do mundo. Em última análise, impor essa visão seria limitador de uma Liberdade maior, esta sim um direito. As direitas têm em grande parte partículas de Bem Comum. As esquerdas substituem-nas pelo bem da ideologia e do Estado porque todos são, teoricamente, o Estado.
O assunto é em mais profundo do que o que aqui tento explanar, mas na prática tudo se resume à defesa, ou não, da não imposição de algo que não seja a Verdade. E o que as ideologias fazem é construir as suas próprias ilusões de manipulação ao sabor de uma vontade, tantas vezes desligada de qualquer sentido de realidade ou fruto de uma leitura parcial do fluxo da história.
Ora, a Verdade não se constrói, nem manipula ou detém. A Verdade cumpre-se no que ela tem de imutável porque eterna. Chama-nos a todos para conhece-la pelo reconhecimento, independentemente do querer transitório e efémero dos indivíduos. A ideologia não serve esta Verdade na mesma medida em que a Verdade não é ideológica. E é por isso que, sem medo de apreciações erradas, me nego ser de direita, de esquerda, de centro ou de qualquer outra posição de hemiciclo. Sou do que, na melhor forma temporal de cumprir e fazer cumprir o eterno passa o testemunho do poder que é dever.
Porque o poder só se torna direito se construirmos a sua função e o seu objectivo. É dever na medida em que reconhece ser deposito de algo que nos é exterior, mas no qual somos convidados a participar como executores.
Também na direita há violação do princípio deste reconhecimento.
Ideologia: o que é?
Ideologia é o conjunto de idéias, conceitos e comportamentos que prevalecem sobre uma sociedade. Seu objetivo é encobrir as divisões existentes na sociedade e na política, mostrando uma forma maquiada de indivisão.
A ideologia funciona invertendo os efeitos e as causas, resultando em imagens e sintomas, produzindo uma utopia social, usando o silêncio para encobrir a incoerência.
Podemos exemplificar a ideologia com a afirmação de que o adultério é crime, que o homossexual é pervertido e que o futebol é coisa do homem. O que a ideologia encobre?
Encobre o vínculo entre compromisso e sexo, no primeiro caso, o preconceito pela escolha sexual diferente e o uso do sexo para prazer e não para procriar, segundo caso, e a discriminação ainda existente com o sexo feminino, último caso.
A ideologia funciona invertendo os efeitos e as causas, resultando em imagens e sintomas, produzindo uma utopia social, usando o silêncio para encobrir a incoerência.
Podemos exemplificar a ideologia com a afirmação de que o adultério é crime, que o homossexual é pervertido e que o futebol é coisa do homem. O que a ideologia encobre?
Encobre o vínculo entre compromisso e sexo, no primeiro caso, o preconceito pela escolha sexual diferente e o uso do sexo para prazer e não para procriar, segundo caso, e a discriminação ainda existente com o sexo feminino, último caso.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Morro Velho - Milton Nascimento
No sertão da minha terra, fazenda é o camarada que ao chão se deu
Fez a obrigação com força, parece até que tudo aquilo ali é seu
Só poder sentar no morro e ver tudo verdinho, lindo a crescer
Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada
Filho de branco e do preto, correndo pela estrada atrás de passarinho
Pela plantação adentro, crescendo os dois meninos, sempre pequeninos
Peixe bom dá no riacho de água tão limpinha, dá pro fundo ver
Orgulhoso camarada, contra histórias prá moçada
Filho do senhor vai embora, tempo de estudos na cidade grande
Parte, tem os olhos tristes, deixando o companheiro na estação distante
Não esqueça, amigo, eu vou voltar, some longe o trenzinho ao deus-dará
Quando volta já é outro, trouxe até sinhá mocinha prá apresentar
Linda como a luz da lua que em lugar nenhum rebrilha como lá
Já tem nome de doutor, e agora na fazenda é quem vai mandar
Mas seu velho camarada já não brinca, mas trabalha
Fez a obrigação com força, parece até que tudo aquilo ali é seu
Só poder sentar no morro e ver tudo verdinho, lindo a crescer
Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada
Filho de branco e do preto, correndo pela estrada atrás de passarinho
Pela plantação adentro, crescendo os dois meninos, sempre pequeninos
Peixe bom dá no riacho de água tão limpinha, dá pro fundo ver
Orgulhoso camarada, contra histórias prá moçada
Filho do senhor vai embora, tempo de estudos na cidade grande
Parte, tem os olhos tristes, deixando o companheiro na estação distante
Não esqueça, amigo, eu vou voltar, some longe o trenzinho ao deus-dará
Quando volta já é outro, trouxe até sinhá mocinha prá apresentar
Linda como a luz da lua que em lugar nenhum rebrilha como lá
Já tem nome de doutor, e agora na fazenda é quem vai mandar
Mas seu velho camarada já não brinca, mas trabalha
Segundo Marx, qual o papel da estrutura econômica na transformação da sociedade?
Para Marx, o "motor" das transformações históricas são as mudanças primeiramente nas bases econômicas de determinada sociedade. Segundo esse pensador, a superestrutura está grandemente subordinada ás bases economicas, portanto, as mudanças que se operem nessas bases, refletiram ideologicamente na sociedade civil. Por exemplo, quando a burguesia figurava uma classe revolucionária contra o poder aristocrático feudal e a dominação ideológica da Igreja Católica, foi necessária uma mudança no modo de produção feudal, que refletia toda aquela ideologia, para que os mercadores pudessem enriquecer e vender suas mercadorias até que se firmassem como classe. Segundo as teorias de Marx, não existe revolução se os modos de produção não forem bruscamente modificados, portanto, o papel da estrutura economia é de importancia capital para a transformação da sociedade.
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